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4 Pilares de Confiança de um Contrato Entre Advogado e Cliente

Pilares de Confiança de um Contrato Entre Advogado e Cliente

O que um cliente espera de um advogado? Na área jurídica, estabelecer uma relação de confiança no contrato entre advogado e cliente é uma árdua tarefa que exige esforço não apenas por parte do profissional jurídico, mas também, é necessário que a pessoa que contratou os serviços tenha mente aberta para ouvi-lo. 

Além da esperada qualificação e competência, um reclamante vê em seu advogado uma esperança de que ele possa defender seus direitos, ponto de vista e ação judicial. É o advogado que se torna o protagonista muitas vezes no decorrer de um processo. 

Por isso, escalar a confiabilidade do seu escritório jurídico e construir uma relação pautada na transparência é essencial para que seu cliente entenda que, ao ter esta relação, os ganhos serão mútuos. 

E como você deve melhorar essa relação? Neste artigo, trouxemos os pilares essenciais para que essa construção seja duradoura e favorável para ambos. Continue lendo e confira. 

Quais os pilares para uma boa relação e contrato entre advogado e cliente?

O Código de Ética e Disciplina define, de maneira mais técnica, como deve ser pautada a relação entre advogados e clientes. Na prática, o contrato entre advogado e cliente deve sempre ser pautado em uma característica que todo profissional deve transmitir a quem confia em seu trabalho: a confiança.  

Quando um cliente deposita suas expectativas, anseios e confiança a um escritório de advocacia, essa relação se torna um grande ponto de vulnerabilidade jurídica para ele. Passar por uma ação judicial, seja um processo trabalhista ou de qualquer outro tipo é bastante angustiante. Por isso, o advogado responsável deve sempre transpassar sua confiança ao cliente, sendo transparente e fiel ao seu público. 

É claro que essa relação leva tempo para ser construída e existem alguns pilares que podem ser trabalhados para que essa criação seja cada vez mais assertiva. Acompanhe: 

#1 Pilar: Transparência e clareza

O vínculo entre advogados e clientes é, provavelmente, um dos pontos mais cruciais dentro da advocacia. Ao longo do Código de Ética e Disciplina dos Advogados é dito que o relacionamento deve ser transparente e é tarefa do advogado informar ao cliente, de maneira clara, quanto à justiça. 

E o que isso, de forma resumida, quer dizer? É tarefa do advogado informar aos seus clientes sobre eventuais riscos, perdas, ganhos e informar de maneira explícita aos clientes tudo de importante que ocorre em seu caso.  

Quanto ao cliente, é ético e moral que ele pontue todos os argumentos significativos e que podem ser utilizados pelo advogado no decorrer da ação judicial . A transparência deve partir de ambos os lados para que a parceria seja, de fato, benéfica para os dois. 

Esse tipo de comportamento, além de ser extremamente importante para a construção da confiabilidade, estreitará a e fortalecerá a relação e contrato entre advogado e cliente. 

#2 Pilar: Estabeleça limites e posicione-se de forma adequada de acordo com cada contexto

Outro pilar que pode parecer fácil de seguir em um primeiro momento, mas que é necessário se atentar é no estabelecimento dos limites — tanto para o advogado, quanto para o reclamante. Por mais próximo, amigo e parceiro que o seu cliente seja, lembre: ele é um cliente. 

Em qualquer tipo de relação, tudo que é extremo pode ser prejudicial. Lembre-se de manter as relações separadas levando em consideração a sua postura como profissional da área jurídica responsável pelo processo do cliente. 

#3 Pilar: Seja empático

Os clientes tendem a acreditar que os advogados se importam apenas com o começo e final do processo, ou seja, apenas com seus problemas jurídicos.  

Porém, os profissionais que realmente se preocupam com a construção de uma relação e contrato entre advogado e cliente entram: para quebrar essa ideia enraizada na sociedade de que esses profissionais não se importam com todo o processo. 

Mas, o que isso quer dizer? 

Passar por um processo trabalhista é uma situação que exige bastante do emocional do reclamante. O advogado se torna um pilar muito importante entendendo como não ter acesso aos seus direitos pode ser algo angustiante. Para isso, é preciso ter empatia e ouvir atentamente as preocupações do cliente e responder de forma respeitosa.  

Ter um profissional assumindo a responsabilidade de defender o seu ponto de vista é um apoio que torna as etapas menos angustiante. 

Logo, imagine o reclamante não se sentir confiante e seguro o suficiente para compartilhar com você tudo que lhe ocorreu. É exatamente para que a construção da relação de ambos seja mais confortável que a sua posição como advogado deve ser empática. 

Pratique a sua escuta ativa ouvindo com atenção as dores do seu cliente. Entenda o que aconteceu na empresa a qual ele teve que abrir o processo e questione o que você precisar para mostrar que você está atento e deixá-lo confortável o suficiente para compartilhar qualquer ponto importante. 

#4 Pilar: Esses comportamentos devem ser replicados por todos os profissionais que trabalham com você

Chegamos até o quarto pilar para que a construção da boa relação e contrato entre advogados e clientes seja pautado na confiança: o DNA do seu escritório deve respirar esse comportamento. 

Além de replicar esse tipo de harmonia entre advogados e reclamantes, quando seu escritório possui um DNA de priorização das relações, ele se torna um lugar seguro e de indicações para outros futuros clientes.  Para estabelecer uma cultura que seja adequada de acordo com os seus valores, lembre-se de alertar seus sócios e qualquer outro profissional de que o cliente é um parceiro. 

Gostou desse conteúdo? Entender o papel do advogado é um ponto muito importante para que as construções sejam feitas em conjunto e com base nas melhores informações. É uma via de mão dupla: o cliente confia no advogado e o profissional no seu cliente. 

Para entender também o profissional jurídico dentro dos processos de solução, preparamos um conteúdo sobre como é a atuação do advogado dentro dos casos de cessão de créditos. Clique e confira! 

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