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Conceitos Básicos de Investimentos Para Advogados

Finanças para advogados

Antes de abordarmos alguns caminhos sobre finanças para advogados e produtos financeiros que podem ser interessantes para o profissional conseguir elevar a liquidez e rentabilidade de seus ativos judiciais, é importante olharmos para a configuração do mercado jurídico atual e entender o que tem motivado o advogado a buscar por alternativas que podem auxiliar na rentabilidade de seus ativos, tanto pessoais como do próprio escritório.

O material será distribuído em:


Copyright © BT Créditos, 2022

Configuração do Mercado Atual

Teremos base no Censo Jurídico 2022, a 5ª edição da maior pesquisa jurídica do Brasil com advogados autônomos e atuantes em escritório de advocacia, desenvolvida pela Projuris e em parceria com a SAJ ADV.

A pesquisa foi desenvolvida com a amostra de mais de 1000 profissionais do direito, entrevistados entre o período de fevereiro e março deste ano. Ao todo, a pesquisa abrange cerca de 30 questões e temas que rodeiam a advocacia.

O número de profissionais homens segue com sutil alta na profissão atualmente, sendo 59,2% advogados homens, enquanto 40,8% do gênero feminino. Tais variações são vistas como naturais entre os gêneros, considerando que o número de mulheres chegou a ser maior no ano passado, com 623.681 advogadas mulheres e 615.697 advogados homens em 2021, de acordo com dados da OAB no período e divulgado pelo Portal JRS Digital em 15 de dezembro de 2021. A idade que mais prevalece entre todos os profissionais é acima de 50 anos (45,6% da amostra), fazendo a Geração X predominar em 2022. Ainda dentro desse olhar, a geração Millenials segue em segundo, com 26% da amostra.

Um ponto interessante é cruzarmos a parcela da geração com a profundidade jurídica estudada. Segundo a pesquisa, 56% dos 1000 advogados estão cursando ou concluíram uma pós-graduação na área. Isso nos faz perceber que a busca pelo aprofundamento é uma característica presente em mais da metade da amostra, seria a área cada vez mais demandando conhecimentos específicos?

Isso nos remete também aos investimentos, em que o advogado começa a lidar com um alto capital e necessita conseguir fazer com que tenha uma rentabilidade melhor do que a própria poupança ou consiga diversificar seus recursos para uso pessoal ou ascensão e manutenção de seu negócio.

Comportamento do Advogado

Essas informações nos levam a entender que a busca pelo aprendizado é algo frequente e movido também pela transformação tecnológica nos setores. Ser advogado é um estudo constante, ser um gestor de um escritório também é um estudo constante, assim como aprofundamento em conceitos financeiros começa a fazer parte da rotina.

Temos, então, uma geração que utiliza o poderio da internet para o próprio conhecimento, mas não deixando o estudo tradicional ou os próprios livros sem atenção. Repare uma grande onda direcionada ao estudo, e isso se confirma quando os advogados são perguntados sobre suas prioridades profissionais para 2022, estando a resposta “estudar mais” em segundo lugar, e mais da metade, 54,8%, com “contratos mais lucrativos” em primeiro, segundo a 5ª Edição da maior pesquisa jurídica do Brasil com advogados autônomos e atuantes em escritório de advocacia, desenvolvida pela Projuris e em parceria com a SAJ ADV.

A pesquisa foi desenvolvida com a amostra de mais de 1000 profissionais do direito, entrevistados entre o período de fevereiro e março deste ano. Ao todo, a pesquisa abrange cerca de 30 questões e temas que rodeiam a advocacia.


Panorama Detalhado

Questionados sobre qual o maior vilão do mercado jurídico em 2021, o período de pandemia por conta da COVID-19 foi o fator externo que mais causou impacto na profissão, segundo 29,6%. Ainda, a maior parcela da amostra é advogado autônomo (53,1%), segundo de um pequeno escritório com até 5 profissionais (37,7%).

A renda mensal de 44,1% dos advogados é de até 4 mil reais, já a parcela de 25,8% se mantém com remuneração entre 4 e 8 mil reais, 11,6% de 8 a 10 mil, entre 10 e 30 mil com 14% dos advogados e apenas 4,4% com mais de 30 mil de remuneração.

Considerando a renda obtida pela maioria dos profissionais, conseguimos enxergar amplos perfis de investidores, desde os que conseguiriam aplicar ao menos 10% de uma renda mensal de até 4 mil reais, considerando o custo de vida do brasileiro atualmente, até mesmo profissionais que carregam a possibilidade de investimentos mais robustos, na casa de 30 mil reais mensais e que lidem com grande quantidade financeira gerada pelo escritório, mas que, sem tanto aprofundamento em investimentos, se afastam de alternativas que poderiam ser rentáveis no curto e longo prazo.

Sua maior prioridade para o ano é trabalhar com contratos mais lucrativos (61,8%). Para tentar se distanciar da saturação, tem buscado por conhecimento, tanto na parte técnica e formal em alguma especialização ou acesso a materiais disponíveis na internet.

Um detalhe que nos leva a refletir sobre o comportamento do advogado quanto à sua carteira de investimentos e como lida com o assunto, é o próprio contexto da profissão.

É comum ter em mente que o advogado preze pela solidez das relações e qualquer tipo de coisa que reflita algo não-estável, pode causar afastamento. A poupança é um grande exemplo de “sensação de estabilidade” dada sua pouca variação, assim como a estabilidade do próprio entendimento de como ela funciona, não há necessariamente a preocupação do investidor com prazos, vencimentos, saúde de setores, compra e venda, etc., além de ser algo normalmente falado por todos dos brasileiros em conversas comuns.

Ou seja, expor-se a cenários pouco conhecimentos pode não fazer parte da motivação do advogado ao pensar em investimentos e em como lidar com um montante financeiro que, considerando a profissão e a renda que observamos em nosso capítulo com o perfil do profissional, pode ter uma margem maior de receita, seja para um advogado autônomo ou para um associado de um grande escritório.

Ao mesmo tempo em que a poupança gera a sensação de conforto e segurança, gera a diluição imperceptível do próprio patrimônio com o passar dos anos, logo quando comparamos com outras opções, se houvesse uma mínima diversificação de ativos.


Relação de Medo e Risco

A palavra “risco” naturalmente causa afastamento de qualquer ser humano, nada que gera a percepção de risco nos parece ser agradável de estarmos próximos, é uma crença natural e enraizada que, certamente, faz parte de nossos próprios mecanismos de defesa como seres vivos para a nossa maneira de sobreviver e de lidar com o mundo.

A sua percepção de risco deve ser proporcional ao seu entendimento sobre o ativo, o assunto, o setor, seu patrimônio, sua carteira e seu perfil. Investir sem entender o que se está fazendo é o mesmo que dirigir um veículo com os olhos vendados, ainda que se saiba executar os comandos mecânicos do automóvel, é expor-se a uma situação sem ter clara direção do que se está fazendo.

E é isto que deve estar fixo em seu entendimento: todo esse cenário e exemplo nos faz perceber que podemos reduzir o máximo possível os riscos de algo à medida em que aumentamos nosso conhecimento teórico e prático sobre ele.

Dentro do universo de investimentos, a palavra risco é comumente falada e atrelada ao retorno proporcional a essa exposição, mas que não deve ser vista como um “vilão” ou como algo que motiva o afastamento de entender, testar, aprender e diversificar o seu patrimônio com o que é disponível no mercado.

O termo “liquidez” também é comum de aparecer e pode ser crucial na estratégia de investimentos a ser feita pelo investidor.

Liquidez: O Conceito

Quando pensamos em liquidez, segundo Dicionário Michaelis, em sua terceira definição, trata-se do “grau de negociabilidade de um título, uma ação ou um bem; sua possibilidade de conversão em dinheiro vivo a qualquer momento; solvência, solvibilidade”.

Trazendo para o conceito prático, a liquidez é uma condição ou característica de um investimento que representa a facilidade de transformar o ativo em dinheiro, sem que tenha de aguardar algum tipo de prazo estabelecido, vencimento, condição, cláusula, fazendo com que o investidor consiga ter o resgate de seu investimento de maneira facilitada.

Por isso, liquidez não se trata de um investimento isolado e não deve ser confundido com nenhum tipo de produto específico, é colocada com uma característica que pode ser maior ou menor dentro de algum investimento, isto é, um ativo pode ter uma liquidez maior, dando a opção do investidor resgatar seus recursos em um curto espaço de tempo, assim como outro ativo pode ter uma liquidez menor, no vencimento, por exemplo, fazendo investidor resgatar em períodos maiores, até mesmo em alguns anos.

Quando temos o advogado como centro do nosso artigo e atrelando o profissional ao mundo dos investimentos, podemos ter tanto uma direção para o lado pessoal como investidor ou, ao mesmo tempo, para o lado profissional do advogado como gestor em um escritório junto de seus honorários ou algum tipo de caixa investido para se obter maior rentabilidade em algum ativo.

Ao termos a liquidez como foco por aqui, temos alguns produtos financeiros e caminhos que podem ser traçados pelo advogado que busca conseguir resgatar seus recursos investidor, independentemente de seu objetivo, sem estar atrelado a nenhum tipo de condição de tempo.


Renda Fixa e Liquidez

Investir em Renda Fixa é o mesmo que emprestar o seu dinheiro para um banco, empresa ou para o próprio Governo visando uma remuneração por esse seu empréstimo. O grande atrativo da Renda Fixa é a previsibilidade e um melhor rendimento, pois é possível ter uma noção mais clara sobre a rentabilidade da aplicação, prazos, taxas e o índice que poderá ser usado na valorização.

A questão do risco-retorno também é vista por aqui, isto é, quanto maior for o risco ou maior for o tempo do dinheiro permanecer investido até seu resgate, maior será seu retorno. Um exemplo são ativos de longo prazo, em que o investidor poderá resgatar em uma rentabilidade maior com o passar dos anos, assim como dispõe de uma boa liquidez, dependendo do ativo, para que seu recurso não sofra os danos da inflação e consiga resgatá-lo com facilidade quando dele necessitar.

A Renda Fixa não fica livre de oscilação, inclusive quando está atrelada a indexadores, como por exemplo, a Taxa Básica de Juros (Selic), DI, IPCA e IGP-M. Indexador é oriundo da palavra “index”, ou seja, “índice” e é utilizado para nortear as aplicações e projetar a rentabilidade.

Alternativas de Investimento no Mercado


CDB – Certidão de Depósito Bancário

A Certidão de Depósito Bancário é de um título emitido pelos Bancos Tradicionais e Digitais para a captação de recursos e financiamento de suas atividades, ou seja, o investidor dispõe de seu dinheiro ao banco, que o retorna com a taxa de juros do período.

Prefixado: quando a rentabilidade está atrelada à previsibilidade, sendo possível o investidor estimar o valor que será resgatado lá no vencimento. Por exemplo, um CDB com taxa de 5% ao ano, é exatamente o que o investidor receberá até o fim.

Pós-fixado: acompanha a variação de algum indicador de referência, por exemplo, o CDI, que acaba sendo a principal referência para a Renda Fixa. Ou seja, a remuneração de um CDB pós-fixado atrelado ao CDI significa que em um CDB com remuneração 100% do CDI, o investidor terá de rentabilidade 100% do que render o CDI (que é um indicador) ao longo do ano. Há opções que pagam 80% do CDI ou 120% do CDI, dependendo da instituição financeira. Ainda, os tipos de CDBs podem variar, alguns atrelados ao IPCA ou pelo IGP-M.

Os CDBs são produtos financeiros fáceis de serem encontrados, tanto em bancos tradicionais como em corretoras, suas opções são variadas, mas o investidor deve avaliar o que mais lhe é interessante, a maior liquidez ou o maior retorno sem liquidez, prefixados ou pós-fixados, etc.

Uma vantagem para investir em CDBs é que são protegidos e cobertos pelo FGC – Fundo Garantidor de Créditos, como se fosse um “seguro” em caso de a instituição financeira quebrar (banco ou corretora). O FGC consegue devolver até R$ 250 mil do valor aplicado pelo investidor.

Assim como os CDBs, os títulos do Tesouro Direto também podem conter uma interessante liquidez ao investidor.


Tesouro Direto

O Tesouro Direto trata-se de um programa do próprio Tesouro Nacional, este sendo o responsável pela dívida pública do país, em parceria com a B3, Bolsa de Valores do Brasil, que teve sua criação em 2002, com o intuito de fomentar a venda de títulos públicos  federais para pessoas físicas de uma maneira mais facilitada, sem que haja burocracia envolvida.

O conceito de Renda Fixa que vimos há pouco, em que há o ato do investidor emprestar seu recurso financeiro a um terceiro, e ter seu retorno em juros estabelecidos antes ou por meio de indexadores, fica bem simples entender o conceito do próprio Tesouro Direto, por muitos, chamado também de “Tesouro Selic”.

Ao se investir em Tesouro Direto, o investidor encontra títulos com diferentes rentabilidades e diferentes datas de vencimento, o que pode confundir um pouco no momento da escolha na cartela de opções.

No geral, são divididos em 3 opções principais: prefixados, pós-fixados e híbridos, cada um com suas características.

Prefixados: por ser prefixado, no ato da compra do título, o investidor já sabe quando irá receber lá no vencimento da aplicação, como já conhecemos aqui no material;

Pós-fixados: são os títulos que seguem o comportamento da economia do país, ou de algum indicador dela, é claro. As opções são até bem simples de serem entendidas, poderá encontrar títulos atrelados à inflação (IPCA) ou atrelados à Taxa Selic, até mesmo por isso muito o chamam de Tesouro Selic.

Híbridos: trata-se de títulos que estão atrelados tanto a uma remuneração definida no ato da compra (a tal da prefixada), assim como uma parte está atrelada ao IPCA (que seria um indexador).


Fundos de Investimento

Segundo a CMVM – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, um Fundo de Investimento trata-se de um instrumento financeiro para a captação de capital junto de vários investidores, o que constitui um patrimônio autônomo que é gerenciado por especialistas que aplicam em diversos ativos. Além disso, os fundos são supervisionados pela própria CMVM,

Os Fundos de Investimento podem ser divididos em “abertos” e “fechados”, em que há a opção do resgate e subscrição de suas participações a qualquer momento, em modalidade aberta. Já um Fundo de Investimento tido como fechado, a subscrição apenas ocorre durante o período prefixado e, apenas na liquidação do fundo, o investidor poderá realizar o resgate. Há também o que é chamado de Fundos Especiais, que entregam maior flexibilidade quanto aos limites de investimentos em alguns ativos.


Riscos Gerais Envolvidos

Risco de Mercado: o investidor está exposto, naturalmente, às flutuações nos preços e na rentabilidade dos ativos do fundo, que podem ser afetados por diversos fatores de mercado, econômicos, fiscais, políticos, crédito, etc.

Risco de Liquidez: pode ocorrer quando os ativos do investidor não estão disponíveis para qualquer tipo de movimento, seja para uso próprio, dívida, venda do ativo ou, até mesmo, a compra de outros ativos em uma oportunidade isolada que se deu repentinamente, já que parte de seu patrimônio está alocado e não disponível até a data estabelecida.

Risco de Crédito: o investidor está exposto ao risco de crédito quando há a possiblidade do emissor de algum ativo não honrar com seus compromissos, fazendo crucial a avaliação e confiança no emissor antes de realizar algum tipo de investimento.

Conheça também o seu tipo de perfil de investidor.

Alternativas para Escritórios de Advocacia


Fundos Estruturados

Um Fundo Estruturado tem caráter típico de longo prazo, sendo um meio para o investidor obter acesso a um diferente tipo de investimento de concessão de crédito. Na regra, o crédito estruturado em si é uma junção de uma série de dívidas, financiamentos e empréstimos, dos mais variados tipos.

O fundo atua como uma tomadora, reunindo ativos de crédito em busca de oferecer para os sacados, que são os terceiros que devem pagar o crédito, uma antecipação do pagamento futuro deles, com uma taxa de desconto. Neste sentido, o investidor que aplica nesse tipo de fundo está sujeito à decisão dos gestores sobre quais ativos serão aceitos na carteira de investimentos deles e, posteriormente, à capacidade dos terceiros em arcarem com o pagamento do crédito que o fundo possui.

Futuramente, o fundo fica com o direito de obter os recebíveis de todos os pagamentos da empresa que usufrui da antecipação, em um valor superior.

É de suma importância analisar o fundo a ser investido, encontrando nas opções de Fundos Estruturados em instituições financeiras e iniciar diálogos com suas áreas de negociação para entender mais sobre posicionamento e credibilidade. Mesmo sendo um tipo de investimento que possui uma estratégia mais complexa, é uma forma de diversificação para carteiras de investidores experientes que buscam diferentes ativos de Renda Fixa.

No cenário atual, principalmente, Fundos de Crédito Estruturado e FIDCs são uma complementação aos produtos de Renda Fixa que estão em constante crescimento das taxas devido ao contexto econômico.


FIDCS – Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios

Segundo a B3, em detalhamento sobre tipos de investimento em seu site oficial, os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) trata-se de uma união de recursos e investidores que cultivam do mesmo objetivo e se organizam em um investimento comum a todos, destinando parcela acima de 50% de seu patrimônio líquido para aplicação em Direitos Creditórios.

O fundo é construído pelo que é chamado de Administrador, sendo uma instituição financeira específica, que realiza o processo de captação dos recursos dos investidores por meio da venda de cotas.

São tidos como investimentos de Renda Fixa na forma de “condomínio aberto ou fechado”, sendo que de condomínio aberto dá a liberdade ao cotista de solicitar o resgate das costas, seguindo, claro, o regulamento do fundo. Ao mesmo tempo em que pode ser na forma de condomínio fechado, havendo o resgate das cotas apenas no final do prazo de duração do fundo.

Os Direitos Creditórios são créditos que uma empresa tem a receber em um determinado tempo, por exemplo: cheques, parcelas, duplicadas, até mesmo honorários e outros. De maneira prática, se uma empresa realiza negócios a prazo e tende a receber as parcelas diluídas em vários meses em cartões de crédito. Os recebíveis, ou seja, as parcelas que os clientes pagarão, podem ser vendidas para um FIDC em forma de Direitos Creditórios, o que permite que a empresa antecipe os recebíveis, em troca de uma taxa de desconto, o que remunera os investidores do fundo.

Todo FIDC, que também pode ser conhecido como Fundo de Recebíveis, tem seu regulamento, em que determina a política que será adotada para investimento do fundo, como irá atuar e diversificar, riscos gerais, de crédito e de mercado, até mesmo o segmento de atuação do fundo.

Conclusão: finanças para advogados

Os caminhos escolhidos pelo advogado quanto aos seus recursos financeiros pessoais ou quanto aos recursos corporativos do escritório dependerão de seus objetivos, seja para rentabilidade do próprio patrimônio ou estratégias de crescimento empresarial.

Tendo, então, uma quantidade de ativos em Renda Fixa e Fundos de Investimentos que podem ser adequados ao que pretende, ponderando entre liquidez e rentabilidade.

Em renda mensal, o advogado concentra grande quantia financeira, cerca de 14% dos profissionais ganham entre 10 e 30 mil reais com atividade jurídica, segundo o Censo 2022, o que abre espaço para estratégias financeiras para uma maior rentabilidade.

Ao mesmo tempo, o advogado e gestor de escritório, consegue estruturar estratégias de investimentos que podem trazer liquidez quando necessário for com investimentos tidos como tradicionais e, além disso, a estruturação de FIDCs e Fundos Estruturados que possibilitam a antecipação dos recebíveis judiciais que poderia ter com o passar do anos.

Por mais que o mundo dos investimentos pareça algo distante do universo do direito, o anseio pelo estudo tem feito parte das características mais presentes do profissional atual, conseguindo assim conhecer, aprender e usufruir de alternativas que antes não eram exploradas.

O período pandêmico, grande impacto na profissão, segundo entrevistados, mostra que o advogado vem se preocupando com o equilíbrio em suas diversas formas, seja do próprio escritório ou de maneira pessoal, tendo nos investimentos opções que podem ser ajustadas aos seus objetivos, estratégias e caminhos planejados, exigindo assim seu estudo, teste, aprendizado e aprofundamento.

Leia mais artigos sobre gestão de escritório, investimentos e sobre o universo jurídico em nosso blog, além de conseguir mergulhar em alguns temas pela BT Academy, nosso ambiente de aprendizado com cursos de curta duração e gratuitos para todo advogado.

Se ainda tem dificuldade de entender o mundo dos investimentos ou sobre finanças para advogados, leia o nosso Guia de Educação Financeira Básica, e dê seus primeiros passos nesse universo.


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