Depois de consolidar uma reserva de emergência e estruturar a renda fixa, o próximo passo para fazer o patrimônio crescer é considerar a renda variável. Apesar de apresentar mais oscilação e não garantir retornos, ela pode ser determinante para aumentar o capital no longo prazo, especialmente quando o investidor tem disciplina e visão estratégica.
Para quem está começando, os ETFs e os fundos de ações são alternativas acessíveis e diversificadas. Os ETFs replicam índices da bolsa e oferecem exposição a várias empresas ao mesmo tempo, com baixo custo e gestão passiva. Os fundos de ações contam com gestores especializados e são indicados para quem não tem tempo de acompanhar o mercado diariamente. Ambos ajudam a diluir os riscos, algo essencial para quem está dando os primeiros passos na renda variável.
Para advogados, que lidam naturalmente com ciclos de recebimento e variação de receita, entender a dinâmica psicológica dos investimentos é essencial. A aversão à perda pode levar a decisões precipitadas em momentos de queda, comprometendo a estratégia de longo prazo. O ideal é começar com uma parcela pequena da carteira e manter aportes regulares, mesmo em períodos de baixa.
Construir patrimônio com renda variável exige tempo, consistência e paciência, mas pode trazer retornos expressivos. Ao equilibrar renda fixa, variável e liquidez, os advogados conseguem não apenas proteger o presente como também projetar um futuro de mais liberdade financeira para seus escritórios e famílias.
Por Brenda Mota – Conteúdo para BT Créditos
