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3 Erros Comuns Na Proteção de Dados No Mercado Jurídico

Erros Comuns Na Proteção de Dados No Mercado Jurídico

A segurança digital tem sido discutida recorrentemente nos últimos anos no país. Além da promulgação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que já é um marco para um Brasil cada vez mais conectado, empresas começam também a ter um olhar mais intenso para a proteção de dados corporativos.

Ataques cibernéticos que visam o roubo ou a destruição de dados é preocupação para qualquer empresa, seja qual for seu segmento.

Dentro de um escritório de advocacia há grande quantidade de informações corporativas e de clientes, sendo crucial a participação de ferramentas ativas contra vírus, proteção, salvamento e recuperação de arquivos e, em alguns casos, a contratação de empresas terceirizadas ou departamento interno preparados para atuação contra os ataques digitais.

proteção de dados corpotativos

Lei Geral da Proteção de Dados (LGPD) e a importância na proteção de dados corporativos

Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), Lei n° 13.709/2018, foi estabelecida com o intuito de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade, além da livre formação da personalidade de cada indivíduo, sendo aplicável na tratativa de informações por pessoas físicas e jurídica.

Com o passar dos anos e os avanços da tecnologia entrando de vez no universo jurídico, é comum observar alguns escritórios ainda atuando em um modo tradicional em suas atividades e tentando, pouco a pouco, se adaptar ao digital, independentemente do porte.

De acordo com o Eset Security Report 2020, que conta com dados importantes de empresas em 14 países da América Latina, 39% delas ainda não conta com políticas de segurança.

Nessa transição do físico para virtual, os velhos hábitos ainda são frequentes e fazem com que essa adaptação deixe brechas de segurança, aumentando a vulnerabilidade de todas as informações do escritório que começam a ser migradas para o digital.

Desata forma, a proteção de dados corporativos é muito importante para garantir que nenhum tipo de informação possa ser utilizada por hackers e pessoas de má índole.


3 Erros comuns na proteção de dados

Reunimos os erros mais comuns que os escritórios de advocacia acabam cometendo quando o assunto é a proteção de dados. Confira e garanta que o seu negócio consiga evitá-los:


1- A negligência aos sistemas de segurança

Alguns escritórios podem não ter capital suficiente no momento para o investimento em um sistema de segurança da informação, equipe ou profissional específico para atuação dentro da área de proteção de dados.

Já escritórios mais robustos podem falhar ao acreditar que o investimento pode não ser tão necessário, por conta não haver nenhum histórico de ataque anterior.

Mas a grande questão é: realmente nunca ter de fato nenhum um histórico de ataques, por isso o investimento deve ser olhado com maior importância.

2- Controle de acesso aos dados corporativos

Por conta dos sistemas em nuvem e compartilhamentos via links e aplicativos de mensagens, alguns documentos relacionados a processos em andamento podem ser jogados para a rede sem nenhum tipo bloqueio de usuário, senha ou algo que iniba o acesso a terceiros que não deveriam ter posse do arquivo.

É comum que o “compartilhar”, via e-mail ou smartphones, seja tido como algo simples e prático, ainda que o documento seja importante para o cliente e escritório, o que pode deixar informações sensíveis vulneráveis a quem agir de má fé, ter acesso ao aparelho ou e-mail ou algum ataque de fato, podendo ter pleno acesso aos dados particulares.

Por conta disso, deve-se ter em mente que as informações precisam ser direcionadas a quem lhe é de direito, por senha e controle, não havendo a possibilidade de acesso de outra pessoa sem permissão e notificação.

3- A não realização de backup

As práticas de backup carregam o ciclo vicioso de “serem deixados para depois”, o que pode se tornar um grande problema no caso de o escritório lidar com algum ataque cibernético destrutivo ou a tentativa de roubo de dados.

Por conta disso, protocolos temporais devem ser exercidos, isto é, o backup de informações deve ser feito periodicamente e, em alguns casos, semanalmente ou dependendo do cliente.

A proteção de dados é obrigação do escritório de advocacia

Um advogado não existe sem informações, por isso, protegê-las faz parte de sua função também, fazendo valer o investimento especializado para esse fim ou, no mínimo, ações que aumentem a proteção.

Ao mesmo tempo em que a tecnologia está cada vez mais avançada para as atividades de negócio, os ataques também se modernizam e se tornam um grande perigo para escritórios e empresas que não colocam a segurança como prioridade.

Gostou desse conteúdo? Então acompanhe nosso outro artigo com algumas ferramentas digitais para escritórios de advocacia que podem ser úteis para sua rotina como advogado, algumas, inclusive, com critérios de proteção.

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