Uma grande parte dos advogados brasileiros são autônomos, o que faz com que o profissional, além de exercer suas atividades jurídicas diárias, acabe necessitando do conhecimento em outras competências administrativas para manter-se financeiramente saudável.
Isso também vale para escritórios de pequeno porte, em que o advogado-gestor ganha um papel ainda mais representativo para o crescimento do negócio.
O aprendizado não-jurídico começa a se tornar mais frequente na vida do advogado como líder.
Lidando com o fluxo de caixa
Conseguir ter uma boa visualização e controle das entradas e saídas financeiras do escritório, seja qual for seu porte, é a base para que o lado financeiro do empreendimento esteja minimamente saudável.
A previsibilidade nas finanças pode significar um escritório mais robusto e com mais equilíbrio, podendo abrir espaço para investimentos necessários e atingimento de objetivos como empresa.
O que é praticado por alguns escritórios:
A mistura de contas
É mais frequente em escritórios com pouco tempo de atuação em que ainda não se encontram totalmente estáveis dentro do mercado, o advogado concentra as receitas e transações em uma única conta pessoal ou único cartão de crédito para advogado + empresa.
Com o tempo, esse tipo de prática tende a ficar mais complexa e a visualização isolada de cada gasto começa a ficar mais distante, já não sendo possível mensurar o que o escritório demandou financeiramente ou o que foi tido como gasto pessoal.
A alternativa adequada e que já vem sendo utilizada por alguns escritórios é a separação de contas por completo.
Um bom caminho é estabelecer um pró-labore, salário fixo para os sócios do escritório, caso tenha. Em comum acordo, define as funções que cada sócio exerce, junto com uma pesquisa para entender a base salarial.
A utilização de tecnologia para controle financeiro
É comum que as informações sejam facilmente controladas no início, em que o advogado ainda consegue ter uma boa visualização do que acontece no escritório.
Entretanto, conforme a carteira de clientes começa a ganhar maturidade e as informações começam a ser mais variáveis, os prazos começam a se misturar, cria-se um grande problema de organização de informações, não só financeiras.
A utilização de planilhas e ou softwares começa a ser a melhor solução para um melhor controle contábil. Há escritórios que também optam por terceirizar a contabilidade, tudo depende do fôlego que seu escritório tem atualmente.
Claro que o investimento em um software, equipe contábil própria ou terceira, pode exigir investimento planejado para o escritório, mas vale orçar e ver se é interessante aliar um software que contemple a financeira.
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2 respostas
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